16 de outubro de 2013

Quase dois anos

Quase dois anos atrás eu comecei a trabalhar por um motivo muito simples: era necessária uma atividade, qualquer uma, que me fizesse levantar de manhã, tomar banho, sair de casa, falar com ao menos uma pessoa e voltar algumas horas depois (ao contrário da rotina que eu estava levando que incluía apenas pijama, muita ansiedade e longas horas sozinha no apartamento). Dois anos atrás eu não tinha esperança alguma de gostar tanto do meu trabalho quanto hoje, e sequer imaginava que poderia estar nessa área.

Dois anos atrás eu não esperava estar em lugar nenhum. Um ano atrás eu estava chegando a todos os lugares que queria. A única coisa que não mudou esse tempo todo foi a ansiedade...

23 de julho de 2013

Dá pra saber?

Quando é que deixa de ser só cansaço e vira depressão? E inverno, existe uma medida pra separar a falta de sol de todo o resto do desânimo? Como eu posso saber se essa minha velha mania de tropeçar mais do que os outros, me bater pelos cantos e andar arrastando os pés é algo além do meu jeito estranho de sempre?

Eu sou feliz, mas tenho um "até quando?" pairando sobre a minha cabeça. Ou "quanto?", uma vez eu percebi tarde demais que já não havia sobrado muito de mim. Esse é o pior da depressão, a possibilidade infinita dela voltar. É a única certeza: você já se sentiu tão mal que preferia em alguns momentos não sentir mais nada, e parece que isso sempre vai continuar ao fundo, ameaçado cada momento bom com um final horrendo.

Eu tenho sempre medo de perceber tarde demais. Mais uma vez.

13 de junho de 2011

Inspira, Expira...

Nos últimos meses eu tenho sido uma ótima frequentadora da Santa Casa de Curitiba. Agradeço essa oportunidade ao meu pulmão, que se emociona fácil e fica aí cheio de espasmos e asmas. Só nesse fim de semana de dia dos namorados eu, que namoro mas passei sem o moço (por motivos mais que justificaveis, afinal, ele é lindo), bati cartão no hospital sábado e domingo. Só não fui quinta e sexta porque minha mãe não estava na cidade e ir com meu pai a um hospital ia me causar um ataque maior ainda, daí eu ficava quietinha no meu quarto, não respirando e usando a bombinha de asma como se fosse um escafandro.

Daí cá estou eu, nesse horário infame, revisando a monografia (toc toc toc) quando subitamente a bombinha acaba. Sem grandes problemas, a farmácia abre em uma hora e pouco... Fui dar uma olhadinha na internet pra ver em quanto MAIS eu morrerei pagando remédios (R$55 sexta, R$ 60 sábado, R$ 37 domingo) e respirei aliviada (quer dizer, né...), já que a coisa é baratinha e tem genérico.

Daí eu fui ler a bula. EU SEMPRE leio bulas. Várias vezes. Não que eu seja tarada por elas, pelo contrário, elas nunca me trazem alegria. Eu sou alérgica a aspirina e amarelo de tartrazina, coisas presentes em 80% dos medicamentos do mercado, segundo o instituto de pesquisas inventadas. Daí sou obrigada a ler cuidadosamente cada bula de remédio pra ver se é esse comprimidinho inocente que vai me deixar sem respirar essa semana.

Mas na bula do aerolin, que eu nunca cheguei a ler por usar a mais de 15 anos, constava:

Efeitos colaterais (entre outros): hiperatividade, insônia, cefaléia, tontura, dilatação da pupila, taquicardia

sou eu, descrita de cabo a rabo numa bula.

19 de maio de 2011

Buraco negro

Estou em um daqueles dias sem paciência alguma. Uma semana assim, na verdade. Nada funciona. Preciso entregar a monografia em 10 dias. Tenho dezenas de textos pra escrever e pessoas que estao contando comigo. Pilhas de artigos pra ler, mais livros do que eu vou conseguir ler. Meu computador passou mais dias estragado do que funcionando esse mês e eu passei mais dias de cama que de pé.
Passei o dia entrincheirada no meu quarto. Nada funciona.

27 de abril de 2011

... e eu nunca mais voltei

Esse mar lindo é em Donostia.
E essa não sou mais eu.

A Carol Nogueira postou agora pouco um texto que me fez pensar um pouquinho.

A primeira vez que eu viajei sozinha para procurar meu lugar no mundo foi há quase dez anos. Eu fui e nunca mais voltei. Voltei, claro, mas não era mais eu. 
Eu não voltei de Bayonne. Eu não sou mais a mesma pessoa de dois anos atrás. É muito mais do que "em 2009 eu era diferente", é simplesmente que aquela Simone não existe.

São tantas diferenças que eu não sei como enumerar, ou por onde começar. Eu continuo sendo mais educada e piso mais em ovos com as pessoas do que necessário. Mas, mesmo que pareça incompatível, eu imponho mais limites. Eu discuto. Eu brigo. Eu vou lá e faço e ai de você se ficar no meu caminho tentando me incomodar.

Eu ainda caio no choro conversando com o Leandro sobre as minhas inseguranças e as minhas dúvidas sobre o futuro. Mas ainda assim eu faço o que eu acho que devo. Eu crio coisas novas, eu dou minha opinião, eu tento mudar algumas coisas. Eu não tenho mais medo de fazer papel de ridícula. Eu talvez agora tenha orgulho de fazer papel de ridícula às vezes. Eu faço piadinhas inadequadas, me apresento pra pessoas aleatórias, puxo conversa com estranhos, aceito todos os convites pra tomar cerveja que são propostos, faço apostas idiotas só pra dar risada. Eu sou definitivamente ridícula, mas talvez seja isso que me leve pra frente. Se levar tão a sério nunca fez bem pra ninguém, muito menos pra mim.

Eu não sou quem eu era 2 anos atrás, antes de viajar. Eu também não sou aquela Simone morando em Bayonne, no apartamento minúsculo, viajando sozinha, pegando carona na estrada, nadando na fonte da WIPO, dormindo em aeroportos.

Mas não faço idéia de como explicar quem eu sou agora. Como é que eu classifico? Oi, meu nome é Simone, tenho 24 anos, um pouco mais pálida do que deveria, com uns meios quilos acima do que queria ter, tenho 4 gatos e uma irmã? Oi, meu nome é Simone, moro em São Paulo com meu namorado mas volto toda semana pra Curitiba, adoro tricotar, andar de bicicleta e ler? Oi, meu nome é Simone, estou (aos trancos e barrancos) acabando o curso de Direito, semi-desempregada, fazendo iniciação científica, escrevendo uns textos e artigos de propriedade intelectual, sendo dona de casa, ainda que péssima nisso, e recusei ontem uma proposta de emprego? Oi, meu nome é Simone...

e o seu?

20 de abril de 2011

madrugada

oi, meu teclado esta desconfigurado e eu não tenho todos os acentos. os que ficaram aqui: é è à ù ì ò ã õ
aceito doações dos demais.

coisas aleatorias que eu so penso durante a madrugada, quando o leandro ja foi dormir e eu fico aqui acordada

quando eu era pequena eu tinha diversas crises de asma/bronquite/rinite durante o ano. todo mês eu ia parar no hospital e andava com bombinha 24h na bolsa. metade das crises era culpa de medicos incompetentes, mas não vamos entrar nesse assunto. eu ficava frequentemente de cama, com diversos livros em volta, e tinha que fazer inalação a cada algumas horas. como era o unico momento em que eu conseguia respirar bem, eu relaxava e dormia. era escutar o barulho do inalador pra eu pegar no sono (sério, uma vez minha irmã precisou fazer inalação por algum motivo e eu dormi so de escutar). uns anos atras esse inalador quebrou e meus pais substituíram. eu não consigo dormir com o novo, o barulho do motor é um pouquinho mais agudo.

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o louvre é top 10 lugares mais infernais do mundo. é lindo, é cheio de coisas, é genial mas é o inferno. eu lembro da vitoria alada. de quase sair no tapa com uma senhora por culpa da monalisa (nessa hora eu entendi a turista britânica que jogou a xicara no quadro). lembro de ficar perdida infinitamente em uma parte de esculturas africanas, e em outra subterranea que parecia uma escavação da parte antiga do prédio. e finalmente de olhar pro lado e ver a ana abraçando uma parede. ou porque era marmore ou porque a sanidade ja tinha nos abandonado e fugido pras colinas. um dia eu ainda preciso tentar organizar as memorias desse dia.

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essa vida de semi-dona-de-casa esta acabando comigo. minha vo era uma dona de casa notoriamente terrivel. cozinhava tudo o que você pudesse pedir, mas praticamente destruia a casa. minha mãe é irritantemente organizada e metodica, limpa a casa tanto quanto respira, mas precisa de receita ate pra ferver agua. ao que tudo indica (fora alguns bolos e quiches queimados devidamente escondidos) eu pendo mais para o lado da minha avo. o leandro vai ter problemas...

30 de janeiro de 2011

Eu e Carmen Sandiego em Brasília

Eu e Carmen Sandiego, no Ibirapuera, em dias mais calmos.
Eu ia dizer que eram dias mais normais, mas esses óculos não me deixam mentir desse jeito.

A minha vida, por vezes, fica absurda demais.  O acontecimento jacú dessa vez foi suficiente pra me fazer reabrir o blog (aeaeaeaeaeae!!!).

Então, vamos começar do comecinho, né? Eu vim pra Brasília passar uma semana de luxo, glamour e sofisticação no STJ, fazendo parte do programa de Visitação Técnica. Uma semana inteirinha passeando pelo tribunal, tendo palestras, atazanando os ministros, vendo os processos... pois eu sou uma dos 30 estudantes selecionados entre 1090 inscritos nessa edição (acaba por aqui a auto-adulação, juro. Mas depois dessa história eu mereço!)

Ok, em algum lugar perdido nos cafundós da internet eu descobri que dava pra entrar com bicicletas no metrô em Brasília. Como tudo é longe e eu não dirijo (alugar carro = impossível) além de estar falida (tchau taxi!), meus olhinhos brilharam com a possibilidade de ir do metrô até o STJ a bordo da Carmen Sandiego, minha bicicleta vermelha que viaja o mundo o país, por enquanto. Quando eu descobri que a webjet transportava bicicletas assim... de graça, com carinho, praticamente levando no colo e chamando de xuxu, eu dei pulinhos de alegria. Meu plano mirabolante para Brasília estava montado! Como vocês já devem ter percebido, todas as minhas viagens têm um plano mirabolante, e ele geralmente resulta em dor, tristeza e sofrimento. Foi diferente dessa vez? Não, afinal a minha vida é uma novela mexicana!

Ok, saí de casa em SP em direção ao ponto do ônibus que levava pro aeroporto, alegre e faceira na Carmen Sandiego com uma mochila nas costas e a bolsa na cestinha. A uma quadra do ponto de ônibus, subindo a rampinha da calçada, o pedal direito fez crec. E foi um pouquinho pro lado. Assim, o suficiente pra assustar e a Carmen dar uma dançadinha, mas eu ignorei. Dei um chutinho, encaixei o pedal devolta e beleza. Chegando no aeroporto, a moça do check-in da Webjet despachou a minha bicicleta com a maior cara de "quem é essa louca avacalhando o meu dia" com facilidade e calma. Até aí, o dia seguia tranquilo.

Daí chegamos em Brasília. Peguei a bicicleta devolta e o freio fazia barulho. Puxa, que chato, freio pegando na roda... abri a bolsinha de ferramentas e puxa daqui, puxa dali, nada mudava. O freio iria cantando até a casa do meu tio, então. Aí eu descobri que a única forma de chegar do aeroporto até o metrô com Carmen seria... pedalando, né! Nadando que não seria! Montei na bicicleta com as mochilas e me preparei para os 6km e pouco até o metrô no sol assassino clima agradável do dia.

Aí chega a parte divertida: lá estava eu, na rodovia, a uns 25km/h (hiper velocidade na Carmen cheia de peso - o primeiro que insinuar que o excesso de peso é adiposo leva um tapa), chegando numa subidinha... quando de repente, ao ficar de pé, CREC, o pedal direito quebra de vez.

Vamos fazer uma pausa e aproveitar para um brinde ao inventor dos acostamentos. Acostamentos, essas coisas tão subestimadas na vida da gente, com nomes tão divertidos, onde as pessoas geralmente param para atender celular, fazer xixi, esticar as pernas situações de emergência!

Eu só não virei patê nessa hora por estar indo pelo acostamento, porque Carmen assumiu uma belíssima trajetória nesse momento, que por crítícos de dança talvez pudesse ser descrita como desesperada e raivosa, mas em termos técnicos seria chamada desgovernada, mesmo.

Beleza, eu estava viva, com uma bicicleta quase inteira, no meio da rodovia, com a tim me avacalhando (oi tim, te detesto), e ainda bem longe do metrô.

Várias pessoas se desesperariam nesse momento, mas não eu. Mesmo meu nome sendo Simone e não Joseph Climber, fui arrastando a bicicleta pelos kms restantes, parando duas vezes na sombra de árvores na beira da estrada pra comer nectarinas (o que me trazia lembranças bastante esquisitas da época do grupo escoteiro). Cheguei na casa da minha tia tão queimada de sol e tão cheia de poeira vermelha que eu poderia ter vindo de Marte e não de São Paulo.

Hoje meu tio me levou numa bicicletaria pra trocar o pedal e dar tchau a 20 reais que eu nem precisava mesmo e eu aproveitei pra perguntar dos freios pegando na roda. Resposta do carinha da bicicletaria: "Não é o freio que tá pegando na roda... a roda que tá pegando no freio! Ela tá toda torta! Aliás, a de trás também...." Então, um espacinho pra agradecer a Webjet por ter sambado e dançado conga em cima da minha bicicleta no avião. Não vou mandar revisar tudo isso porque... daqui a uma semana eu volto e ela passaria por outro porão de avião, o que ia mandar mais 45 reais pra passear junto com aqueles 20 do pedal, e eu sou meio ciumenta com dinheiro.

No fim das contas, tudo acabou bem, e a viagem estava com a maior cara de que ia seguir normal. Até umas horinhas atrás quando eu percebi que Brasília e Palmas, no Tocantins, ficam pertinho (muita calma antes de me xingar, meus padrões de PERTO são levemente bizarros). Aí eu planejei uma road trip pra visitar um casal de amigos que se mudou pra lá. Aí eu convidei uma amiga pra ir junto e ela topou na hora. Aí o namorado comentou que a Chapada dos Veadeiros fica na metade do caminho e é tudo de legal que existe no mundo. Lembra lá em cima quando eu disse que toda viagem minha precisa ser bizarra? Então... aguardem!

30 de abril de 2010

pra que terminar o que se começa, mesmo?

hoje foi aniversario da alo (sim, ela se chama alo), e depois da festa eu e a nath ficamos mais uma hora e meia sentadas na escada da residencia, passando frio e conversando da vida inteira. conversa essa ótima, considerando que nenhuma das duas é normal. aliás, a nath muito deveria começar um blog só pra escrever as histórias dela, começando pelo fato de que ela estudou aaaaaaaaaanos com mr jesus-da-madonna. se isso não é suficiente pra render situações geniais eu realmente não faço idéia do que seja necessário. 

confirmando que nós não somos normais: poderíamos muito bem ter ido pra casa de qualquer uma das duas, mas nãããão, ficamos na escada vendo a mesa de ping pong pegar chuva e assistindo uma briga sem sentido no prédio da frente. brigas de casais bêbados já são engraçadas de presenciar, mas melhor ainda quando estão do outro lado do estacionamento e gritando em francês. tudo o que dava pra entender era um "oh putaaaaaaaain" aqui ou lá. 

a conversa foi interrompida só porque já é dia (quase 8 da manhã), e é melhor dormir enquanto ainda não faz calor demais. anteontem fez 36 graus aqui, ainda na primavera. quando eu cheguei aqui eu acreditava que os franceses todos eram naturalmente loucos. depois, formulei a teoria que deve ser algo que colocam na água (não sobra um normal,juro! todos os meus amigos aqui são ótimos, mas completamente enlouquecidos). agora, acho que deve ser o clima. até agora pouco estava nevando e agora aqui estou eu me preocupando com biquinis. nada faz sentido!

voltei pra casa e pensei em escrever, mas daí vi o numero bizarro de rascunhos salvos no blog, sem publicar. o post de ontem foi fruto de um deles, já . aí seguem mais alguns!

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It is that flat and spectral non-hour, awash in limbic tides, brainstem stirring fitfully, flashing inappropriate reptilian demands for sex, food, sedation, all of the above, and none really an option now…
- "pattern recognition", william gibson

(esse trecho do começo do livro me vem à cabeça em todas as voltas de viagens)
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Nasci ruiva e cresci loira. Aprendi a ler muito antes do que devia, e estendi essa precocidade bizarra pra outras áreas que não trouxeram alegria. Fiz Bellas Artes. Fui bailarina. Fui a melhor e a pior aluna, em ciclos aleatórios. Fui estranha. Fui criativa. Fugi, por falta de alternativa e resposta, e ao voltar, descobri que nada era mais o mesmo.

Aliás, nada muda. Parece que a vida é um looping jacú de cenas, pessoas e lugares. Curitiba, então, é o melhor lugar pra ficar tropeçando no passado, visto a natureza de ervilha dessa cidade. Todo mundo se conhece, todo mundo te conhece e todos frequentam os mesmos locais. Dá vontade de se afogar num balde.
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parece uma piada ruim: uma loira, um bêbado e um paraplégico estavam na rodoviária de florianópolis às 4 da manhã. mas não, não era.

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"I certainly haven't been shopping for any new shoes
-And-
I certainly haven't been spreading myself around
I still only travel by foot and by foot, it's a slow climb,
But I'm good at being uncomfortable, so
I can't stop changing all the time"
 
Fiona Apple sempre cantando aquilo que eu não consigo dizer...

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eu não acho que eu regule muito bem das idéias, ainda mais em relação a prioridades e noção. eu vou ao supermercado comprar comida e volto só com chantilly e esmaltes. começo um livro só pra parar no meio e passar semanas pesquisando um assunto secundário que encontrei nele. quando meu namorado foi a new york, ao invés de pedir um ipod, victoria secrets ou um perfume eu pedi... um livro do william gibson que estaria sendo lançado naquela semana, e eu queria desesperadamente ler. e ele traz. e ele me deixa ler que nem uma viciada mesmo antes de grudar nele com saudades pela viagem. senhoras e senhores, encontramos o namorado mais paciente do mundo!

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passou o primeiro de abril e eu esqueci, não enganei ninguém! tô fazendo tantas-mil-coisas que nem deu tempo de lembrar. e como tudo mais o que eu faço, esse texto não vai ter nem foco nem uma linha muito clara de raciocínio.

aliás, foco é algo que muito me recomendam hoje em dia. escutei da minha chefe que eu tenho muita iniciativa, mas que me falta foco pra acabar as coisas. escutei também do leônidas que eu preciso de foco pra não me desesperar com a vida.

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tanto me falta foco que eu não acabei nenhum desses textos. e ainda existem tantos outros...

metal heart




o vídeo não tem nada a ver com nada, é só pelo fato de eu estar viciadíssima em cat power. apaixonei por chan, não tem mais volta